Fundada em 2002 como Orquestra do Algarve, torna-se Orquestra Clássica do Sul (OCS) em Setembro de 2013, com o objetivo de levar a sua missão às regiões do Algarve, do Alentejo e da Península de Setúbal em Portugal e da Andaluzia em Espanha, oferecendo uma programação diversificada e de elevada qualidade artística. A OCS tem como fundadores, além do Turismo do Algarve e da Universidade do Algarve, as autarquias algarvias de Albufeira, Faro, Lagos, Loulé, Portimão e Tavira. Os municípios de Alcoutim, Castro Marim, Olhão, Lagoa, São Brás de Alportel, Vila Real de S. António, Silves e Vila do Bispo e a Universidade de Évora tornaram-se, entretanto, associados. Conta também com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos enquanto Mecenas Extraordinário.
Composta por músicos de doze nacionalidades diferentes, selecionados em concurso público internacional, a orquestra realiza concertos de música de câmara, ópera, Concertos Promenade (destinados às famílias), concertos ligados a outras expressões artísticas (como jazz, fado, dança, literatura), workshops e masterclasses. Além da sua atividade nestas vertentes, aposta ainda numa forte ação pedagógica e educativa junto de camadas escolares, aproximando-se assim de novos públicos.
A OCS apresenta ciclos de concertos com maestros e solistas nacionais e internacionais, numa programação que inclui obras do barroco ao contemporâneo, para além dos tradicionais concertos em ocasiões festivas.
A OCS inaugurou a sua atividade artística em Outubro de 2013, tendo Cesário Costa como Maestro Titular e Diretor Artístico. Desde então, tem-se apresentado um pouco por toda a sua área de abrangência, passando por palcos de todo o Algarve, de Setúbal e de Mértola, Ourique, Évora, Castro Verde, Alvito, Marvão, Torrão (Alcácer do Sal), Almodôvar, Redondo, entre outras localidades alentejanas, e mantém também um ciclo regular de concertos em Ayamonte (Espanha).
Participou nos Dias da Música em Belém 2014 com dois concertos, um deles com a interpretação do jovem pianista Jan Lisiecki, grandemente elogiado pela crítica especializada. Apostou no projeto “Música em Comunidade”, um conjunto de intervenções inéditas no plano social em parceria com diversas entidades, levando a música aos hospitais de Beja, Faro, Huelva e Setúbal, (junto de crianças, pessoas em cuidados continuados e doentes em geral e de profissionais da área de saúde) e ao Estabelecimento Prisional de Faro. No “Festival Caixa a Sul” (anterior “Festival Caixa Geral de Depósitos”), apresentou jazz com Joana Machado e fado com Gisela João, em 2014; em 2015, juntou-se a Vitorino e Janita Salomé e aos Cantadores de Redondo, com o projeto “Clássico EnCante”, que mistura a música tradicional e o cante alentejano às sonoridades clássicas; apresentou também o espetáculo “Uma Viagem Mediterrânica” ao lado do tenor Carlos Guilherme. Atuou na Sala do Senado da Assembleia da República em Outubro de 2014, tendo também nesse mesmo mês subido ao palco do Tivoli BBVA ao lado de Katia Guerreiro para um concerto inédito a convite da Embaixada do México, voltando a partilhar o palco com a fadista no Festival Internacional de Música de Marvão 2015 e no Festival Caixa a Sul 2016. Levou à cena espetáculos como a ópera “Rita”, de Donizetti em coprodução com a all’Opera – Companhia de Ópera Itinerante, o bailado “Matrioska” em coprodução com a Companhia de Dança do Algarve, e “O Lago dos Cisnes” de Tchaikovsky, a convite da Companhia Nacional de Bailado. Em 2017, entre outras parcerias que se mantiveram, a OCS reforçou a aliança com o Fado ao voltar a partilhar o palco com a fadista Kátia Guerreiro e ao atuar, pela primeira vez, ao lado de Camané.
A OCS foi dirigida pelos maestros convidados António Saiote, Christopher Bochmann, Eduardo Álvarez, Jean-Marc Burfin, Jan Wierzba, John Avery, José Eduardo Gomes, Maxime Tortelier, Melani Mestre, Patrycja Pieczara, Pedro Neves, Piotr Sulkowski, Rui Pinheiro, Samuel Draper, Vasco Pearce de Azevedo, entre outros. Atuaram também com a OCS os solistas Bruno Borralhinho, Gonçalo Pescada, António Rosado, Cristina Nóbrega, Rui Baeta, Carlos Monteiro, Carolina Figueiredo, Job Tomé, Sara Afonso, Daniel Hart, Bárbara Barradas, Marina Pacheco, Cátia Moreso, João Terleira, Joana Vieira, João Bettencourt da Câmara, Vasco Dantas, Pedro Meireles, António Saiote, Horia Vacarescu, Gilles Apap, e vários grupos como o Coro de Câmara Lisboa Cantat e o Grupo Coral Ossónoba.
Na temporada artística para o ano de 2018, para além de investir na continuidade de projetos que abraça há já largos anos e que são ex-libris da sua atividade, inclui na sua programação um conjunto de novas propostas que pretendem dinamizar o seu leque de ofertas artísticas e culturais. A equipa artística conta com Rui Pinheiro como Maestro Titular, com José Colomé como Jovem Maestro Associado e com Bruno Soeiro como Compositor Associado.